O novo WPnº182, de autoria de Rui Semedo com prefácio de Carlos Sangreman, analisa porque razões o Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) se manteve por um longo período na vanguarda do país, actuando como a única força política que controlava o aparelho de Estado.
O PAIGC assumiu oficialmente o controle do poder político na Guiné-Bissau em 1974, e por dezasseis anos protagonizou o cenário político com um regime de partido único – a ditadura militar-, com práticas repressivas como método para controlar a oposição, intimidar e manter o poder.